post compaixao

A compaixão normalmente é entendida como um sentimento de piedade que impulsiona o desejo de amenizar o sofrimento do outro.

Num sentido mais amplo deve ser compreendida como permanecer num estado emotivo positivo (vibrar e irradiar sentimentos positivos), tentando compreender o outro, sem invadir seu espaço. Assim, com este segundo entendimento, sairemos do padrão de julgamento e da visão de sofrimento. Não seremos superiores ao outro nem estaremos julgando.

Ter compaixão é ter compreensão. Compreender que estamos num mesmo movimento de aprendizado; temos o livre arbítrio, podendo fazer escolhas erradas. Assim, situações de desarmonia ou sofrimento podem fazer parte das lições a serem aprendidas.

Vamos deixar mais claro ainda, que a Compaixão não e só o compreender. Compreender está no âmbito do racional e a compaixão verdadeira é o penetrar no outro. Só assim será possível ter a dimensão real do outro; saber o que aquilo (ou aquela situação) é para ele; e qual a necessidade dele. Ai sim, tendo o compreender e o sentir unido é que podemos ajudar dentro da necessidade dele.

Vejam que a compaixão é formada por duas vertentes, uma racional e outra emocional: compreender e o sentir, para ao final poder se traduzir numa ação.

Vamos imaginar um losango numa ápice a compaixão se abrindo no compreender e no sentir e no outro ápice, a pessoa que recebe a ação. Então, o que a pessoa vê é um tripé. Esse tripé é o que vai sustentar a pessoa; é o colo.

Entrando no mais fundo da pessoa e compreendendo será possível o não ter pena. Portanto a compaixão não é de ego para ego, mas de Eu Superior para Eu Superior. São almas dialogando e então a compaixão real se expressa no agir. Aí está completa!