O termo altruísmo foi criado por Auguste Comte para designar uma atitude solidária oposta ao egoísmo. É parecido com o amor ao próximo abordado pelo cristianismo, mas se distingue dele porque não está baseado no sobrenatural. Uma atitude altruísta consiste em um comportamento de ajuda aos que se encontram em perigo. O altruísmo não é uma característica exclusiva do ser humano, pode também ser encontrada nos animais, especialmente nos mais evoluídos.
É sinônimo de filantropia e solidariedade.
O conceito do altruísmo tem a importância filosófica de referir-se às disposições naturais do ser humano, indicando que o homem pode ser – e é – bom e generoso naturalmente, sem necessidade de intervenções culturais (como religião e crença).
Como na postagem anterior falamos sobre compaixão, gostaria de fazer o diferencial.
Compaixão é a forma que o altruísmo assume quando é confrontado com o sofrimento dos outros. O budismo o define de uma maneira particular, como “o desejo de que todos os seres sejam libertados do sofrimento e de suas causas.
Outro termo que pode se assemelhar é empatia. O que é? Empatia é a capacidade de sentir o que o outro sente sem que a pessoa faça necessariamente algo para auxiliar o outro.
Completando, na compaixão é essencial o sentimento de querer auxiliar a minorar o sofrimento do outro. Veja que aqui cabe a palavra sofrimento, havendo a necessidade de auxiliar e ir na causa desse sofrimento. Já no altruísmo existe uma ação, mas não existe a expectativa.
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